Tuesday 27 October 2009

Ontem

e Jesus cristo corria no meio da estrada atras de uns quantos, descalco e vestido com um
vestido de mulher com padrao, molhado pela humidade das 2 da manha.
com um cutelo na mao.

ele disse que tinha ficado maluco
por causa da coca cola e da televisao.

ele matava pessoas.

E eu fugia dele. O meu trabalho nesse dia era dizer as pessoas que tinham cancro para
desistirem porque nao valia a pena lutarem.
Era aborrecido ver pessoas a lutarem quando iam morrer na mesma.
Eu era o mensageiro.

Jesus matava pessoas com o cutelo.

no fim ele corria para me matar a mim, mas
eu tinha recebido uma mochila da hello kitty que me dava 10 segundos de avanco
do Cristo.

Depois acordei para mijar.

Sunday 18 October 2009

Antes que eu me apague

Preciso de escrever qualquer coisa
Ou a ponta dos meus dedos
Explodem dentro da minha boca.

Nao tenho hipotesse nenhuma
De escapar pela calada
de um foi nada.

Doi, mas sabe bem.
Doi, mas tem de ser.
Doi, porque te doi.
Doi, porque nao sabes
dizer que nao-doi.
e realmente nao Doi.

A minha coluna vertebral
nao me percebe nada.

Nao doi nada.
Porque nao estou aqui.
Estou ali, ali.








ali










Aqui outra vez.













Estou por todo o lado.

Nasce e morre outra vez
senhor Issac Newton.

As minhas moleculas nao sao redondas.

Sao placas, e vao escamando.
Como penas de um grande passaro.
Como o maior passaro
de todos os passaros
que cabem no espaco.

Se nao ha luz, nao vale apena abrir os olhos.

Nasce e morre outra vez
senhor Issac Newton.
Nada me cai das maos.

A minha coluna vertebral
protegeu
demasiado os meus nervos,
e sufocou os impulsos
electricos
com as suas grandes luvas brancas
de borracha.

Oh minha queria mae.

Construir e estilhaçar-me ,
sao coisas que me fazem rir.

Desculpa mae.

Amanha nao sei como vai ser.
Eu sou a minha propria embaixada
que cerco com a policia.
Eu sou o meu proprio politico e ladrao
que mando castigar com a minha propria justiça.
Eu sou o meu proprio povo sonambulo
que se recusa a levantar
e ir realmente embora daqui.

Continuo a ter a mesma hipotesse
de eu dia escapar pela calada.
Nada. Nada. Nada.Zero.Light.

A minha lingua encolhe
uma mao cheia de beijos por dia.

Agora pensa nisso:
Se nao tas aqui agora,
amanha podera ser demasiado tarde :

aqui

e ali, e ali .
Ups, cai e nao cai.
Mas estou outra vez aqui.

Na minha carne, as manchas claras
explicam mais do que as nodoas negras.
Se houver uma luz, 'e sempre melhor fechar os olhos.

Doi, mas sabe bem.
Doi, mas tem de ser.
Doi, porque nao te doi.
Doi, porque nao me doi.

Nao sei mais nada sobre mim.

Friday 16 October 2009

Before she deletes it - part 2

tell yourself you've tried
and then sleep with the guilt
and wake up with a sour taste in your mouth


fill the void with limbs
until no more hands come out of the trees
to help you escape


there used to be me
and there used to be you


strech the skin
break your teeth
sleep on the pavement



You'll thank me when it's over.

Before she deletes it

and 21 chapters later
you're still stuck on the intro


smoking cigarrettes in different corners
We're too busy looking up
instead of looking for each other

wake up and repeat your mistakes
just so you can say nothing changes

stub out memories
and fabricate new ones out of moon and air

I can't hear what you're saying
because my head is always on maximum

I'll blame it on you
because we both know it's my fault
I'll blame it on you
because you want me to

if only I could mold me
like I mold you
we would both be happy

21 chapters later
and you're still stuck