Os meus dedos Já não cabem no buraco da ficha. Já não há nada para eletrocutar.
O bafio não cheira os meus musculos queimados. Eu vou competindo com os meus próprios parasitas.Tu gradualmente vais te camuflando com os canais de televisão que eu não vejo. Falas muito mas não gritas; Sonhas em querer coisas iguais todos os dias.
Não negociamos todos os dias.
Sou novo, mas não me comovo com mais nada.
És nova mas gradualmente foste ficando pesada. Recitas com bafo de pó.
Matas as aranhas porque são aranhas. Matas as moscas porque são moscas.
Só porque sim.
E nós vamos acabando esta historia, só porque sim.
O Sol tem asma e recusa-se a respirar .
Ela anda cansada. Já não te segue para todo o lado. Sabota a tua fotossíntese e interrompe o derreter do ferro que não vai a lado nenhum no teu sangue. És anemico por natureza. O sol também já não te aqueçe a cama.
És um alibi por natureza. E a claridade da meia noite açoita-te a pele com cancro onde ela já não quer tocar. Não há nada para ver aqui a não ser o tal eclipse que se vai formando debaixo dos pés e que depois nos engole sem raspar nos dentes. Somos todos homens.
No comments:
Post a Comment